Não há soluções fáceis. Mas compreender de onde vem o problema, ajuda a torná-lo mais claro, mais concreto e, logo, mais perto de ser resolvido.
A equipa nobox
Infelizmente, há um grande número de equipas na área da saúde onde as pessoas não se sentem satisfeitas, motivadas, respeitadas, ouvidas, parte das decisões. Isto origina conflitos, ineficiências, falhas, erros, exaustão e desilusão, que além de implicar menor e pior produtividade, implica a saída crescente dos profissionais dessas equipas.
Se os sintomas são fáceis de ver e identificar (não tão fáceis de sentir), perceber a causa e como atuar pode ser mais complexo. Mas há formas de explorar e desconstruir o problema.
Nem sempre é só a equipa a sentir as dores. Por vezes, e muitas vezes, estas também são sentidas pela liderança. Ou, apesar da liderança, quando o contexto se torna desfavorável!
Sempre que analisamos equipas, importa fazê-lo com três lentes. Três perspetivas que se influenciam mutuamente (modelo interacional de liderança), que nos podem indicar onde se foca o desequilíbrio desta equipa. É do desequilíbrio entre estas 3 forças, que advêm as disfunções das equipas:
Não há soluções fáceis. Mas compreender de onde vem o problema, ajuda a torná-lo mais claro, mais concreto e, logo, mais perto de ser resolvido.
Iremos abordar cada uma das esferas nos artigos seguintes.
A equipa nobox