Artigo publicado na 128ª edição da Revista "Marketing Farmacêutico"
A equipa nobox
Inovação é a chave para garantir a sustentabilidade e melhoria progressiva do atual sistema de saúde, oferecendo soluções para alguns dos mais difíceis problemas atuais.
No entanto, inovar de facto, ou seja, passar da promessa às ações não é fácil, nem rápido. Mais importante ainda, acontece com mais dificuldade e com piores resultados quando os os profissionais e equipas de saúde - incluindo os doentes! - não são envolvidos no processo. Este envolvimento deve acontecer desde a identificação e diagnóstico dos problemas até à concepção, teste e implementação das soluções.
Quando ouvimos falar de inovação em saúde, pensamos imediatamente em tecnologia, desenvolvimento farmacêutico, inteligência artificial, robotização… Apesar de estas serem áreas onde há um estímulo maior e mais natural para a inovação, existem uma série de aspetos da saúde que gritam para que sejam inovadas - com tanta ou mais consequência prática. Áreas como a melhoria da jornada do doente, aumento do valor em saúde, condições de trabalho dos profissionais, desenvolvimento dos serviços clínicos, ou aumento da cooperação entre profissões, são chave para o desenvolvimento do sistema.
Então, como podemos atualmente criar as condições para conseguir envolver os profissionais em processos de inovação com resultados que cheguem ao terreno?
São várias as estratégias possíveis, mas todas devem procurar garantir os seguintes requisitos, críticos para um envolvimento real:
Estes passos serão críticos para motivar e dar tempo aos profissionais, quebrando barreiras e silos entre profissões e doentes, acompanhando-os no processo de descoberta de problemas e soluções.
O objetivo é criar uma verdadeira cultura para a inovação, onde todos se sintam ansiosos por encontrar novos problemas para que possam coletiva e colaborativamente desvendar novas soluções.
A equipa nobox